quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

20 anos de Honda Fireblade

Em novembro de 1991, a Honda fez a apresentação da "CBR 900RR Fireblade", uma moto que viria a revolucionar o segmento SuperSport. Desenvolvida sob o conceito de  ter um peso baixo e volume reduzido e apresentar uma relação potência/peso imbatível, a CBR 900RR de primeira geração veio equipada com um de motor de 893 cc e uma potência máxima de 124 cv. À época, estes valores não eram uma referência, já que as “mil” conseguiam facilmente mais 20 cv. 


Mas a grande vantagem do modelo japonês era juntar as dimensões e peso da classe mais pequena de 750 cc com as resposta de um motor de 1000 cc. Assim criou um novo nível de desempenho dinâmico, com extrema agilidade. A CBR 900RR foi pioneira num novo mundo de modelos de superesportivas, estabelecendo-se como uma referência para os  modelos posteriores.


Confira a seguir as evoluções mais marcantes ao longo de duas décadas de Honda Fireblade....

1992-1995, CBR900RR Fireblade (893 cc)

Inicialmente desenvolvida como uma moto de 750 cc, a primeira CBR900RR combinou a potência de 893cc com um chassi ultra-leve e uma geometria agressiva para criar uma revolução: uma revolução que pudesse tornar a Fireblade uma lenda quase de um dia para o outro.

1996-1999, CBR900RR Fireblade (919 cc)

Uma significativa evolução da moto de origem, com o motor mais poderoso de 919 cc (1 mm de diâmetro mais largo). A mudança funcionou ainda mais com um chassi mais sofisticado para oferecer um desempenho ainda maior.

2000-2001, CBR900RR Fireblade (929 cc)

A primeira Fireblade a utilizar a tecnologia de injeção do combustível PGM-FI, a Fireblade de 929cc também ostentou um chassi completamente novo. Isto proporcionou a montagem do braço oscilante na traseira da caixa do motor para pensar num conjunto do chassi mais leve e mais compacto.

2002-2003, CBR900RR Fireblade (954 cc)

Mais leve e mais potente que o modelo de 929 cc, a Fireblade de 954 cc também apresentou um chassi e um braço oscilante mais rígidos, apoio para pés mais elevados de modo a alcançar ângulos de inclinação maiores e uma configuração mais aerodinâmica. O resultado foi um desempenho impressionante em estradas e circuitos.

2004-2005, CBR1000RR Fireblade (998 cc)

Inspirada pelo modelo RC211V de 990 cc da Honda do Campeonato Mundial de Motociclismo, a CBR1000RR proporcionou a estreia de uma série de novas tecnologias, posicionando a Fireblade na linha da frente. As principais características incluíram um poderoso motor de 998 cc, o amortecedor de direção electrônico HESD de primeira geração e uma configuração da suspensão traseira Unit Pro-Link.

2006-2007, CBR1000RR Fireblade (998 cc)

Mais leve, mais potente e mais maleável que o modelo anterior graças a melhorias, como por exemplo, o braço oscilante mais leve, parâmetros revistos da suspensão e um novo sistema de escape, esta geração da CBR1000RR ilustra totalmente a rigorosa busca pela perfeição da Fireblade

2008-2011, CBR1000RR (999 cc)

Um novo conjunto de estilo acondicionado num quadro mais leve e com um motor mais poderoso. Ao passar a centralização de massas para o nível seguinte, a CBR1000RR de 999 cc utilizou um silenciador rebaixado em vez da configuração anterior na parte inferior do assento e uma embreagem deslizante assistida, para melhorar a estabilidade sob condições de frenagem e durante a entrada numa curva.

Com a apresentação oficial da nova CBR 1000RR na Europa, a Honda comemora o 20º aniversário da Fireblade, um modelo que, com toda a certeza, chegou ao mercado para criar uma verdadeira revolução!!!!


quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Estilos de VWs #2: o Cal-Look

Este estilo surgiu na Califórnia – EUA em meados da década de 60. Na época, a moda era os grandes carrões com seus motores V8 de alta cilindrada, também conhecidos como Muscle Cars. Então, partiu da idéia de um grupo de jovens dar um ar mais poderoso ao seus humildes fusquinhas. O objetivo desta personalização era de fazer nos Volkswagens até mesmo modificações no motor para aumentar a potência e que sua aparência fosse mais moderna, mas sem perder a forma clássica do fusca! (pelo menos metade das imagens dos Fuscas dessa postagem são de VWs brasileiros!!!! =)
















Após a metade da década de 70 que este estilo ficou realmente conhecido como“Califórnia Look”. O sucesso deste estilo foi tão grande que acessórios começaram a ser produzidos para atender este novo mercado como marcadores, escapes, volantes, espelhos restrovisores, entre outros. A EMPI é uma empresa muito conhecida pela comunidade Cal-Look  e a mais conceituada, especializada em acessórios para este estilo e VWs em geral. As principais características deste estilo é o rebaixamento da suspensão dianteira, deixando a traseira na altura original, rodas esportivas, alguns talvez com ausência de para-choques, motor mexido, e pintura da paleta de cores principalmente do porsche (ou seja, um tanto que bem esportivo). Atualmente este estilo está muito bem difundido, com adeptos de todas as partes do mundo. O mais bacana deste estilo é que não importa o modelo usado, o visual é sempre fantástico!!!!
Logo abaixo um vídeo bem legal do “SCC” (Scandinavian Cal-Look Classic, ou Clássicos Cal-Look escandinavos), um evento que tem várias exposições, campeonatos e arrancadas durante 3 dias no mês de agosto, e é somente para aircooleds (VWs com refrigeração à Ar):






Bom, na postagem anterior, na qual comentei sobre outro estilo, postei uma foto do Fusca de um colega meu que se encaixa naquela tribo. Hoje postarei a foto do meu Fusca,  um lindo “Cal-Look” (modeste à parte)…. Espero que curtam o meu “Pitoco ’71″!!!!



quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Yamaha DT 180cc.... Paixão de alguns, pesadelo pros despreparados!

Aeee Cambada..... Hoje farei uma postagem sobre um dos meus sonhos realizados.... Sonho do meu irmãozão Thales, que também faz postagens aqui... Yamaha DT 180cc. Pode parecer até ultrapassada, mas é a moto mais usada nas trilhas brasileiras, e a melhor opção pra quem curte o esporte, pois é uma moto muito forte e de potência surpreendente. Pessoalmente falando, o título diz tudo "pesadelo pros despreparados". Essa moto pra quem não a conhece se surpreende talvez até da pior maneira, porque essa motinha tem como resposta imediata derrubar o piloto que ainda não a domina.... Enfim, como pontos positivos, é uma excelente moto, leve, potente e atende bem as necessidades do piloto em uma trilha.... Mas vamos aos pontos mais específicos e descobrir um pouco mais da história dessa maravilha!!!
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A DT 180 é uma motocicleta com motor 2 tempos fabricada pela Yamaha entre 1981 e 1997.
O modelo fez história por trilhas do Brasil. Além de popularizar a prática do esporte, também foi a que mais venceu o Enduro da Independência. Por ter baixo custo de manutenção, mecânica muito simples (atributo devido ao motor 2 tempos), ser leve (102 kg) e baixa, é usada até hoje.
Quando lançada a DT 180 foi a única opção de motocicleta realmente trail no Brasil. Possui suspensão traseira monoamortecida do tipo Mono-Cross, uma grande evolução em relação à suspensão traseira duplamente amortecida da TT 125. A DT 180 também possui escapamento que passa por cima do motor, alto e seguro contra entrada de água e terra. Seu eficiente motor 2 tempos de 176,4cc3proporciona um ótimo desempenho, com bom torque em baixa rotação e uma boa potência de 16,6cv à 8.000rpm. Assim como a linha RD e RX, a DT 180 foi lançada com Torque Induction, que proporciona aumento no torque em baixa rotação e sensível economia de combustível. 

DT 180 Super

A DT 180 Super foi lançada em 1983 como uma evolução da DT 180. Trouxe muitas inovações como: caixa de câmbio de 6 velocidades; tubos da balança retangulares, que são muito mais resistentes a torções e facilitam o acesso ao amortecedor; banco vermelho e grafismo diferenciado. A DT 180 continuou em catálogo como modelo mais simples e a DT 180 Super em 1983 custava 7,7% a mais. As duas versões da DT 180 continuaram com o sistema elétrico de 6 volts e com os freios dianteiro e traseiro à tambor. 



Reformulação

Em 1985 houve a grande mudança, pois a Agrale já havia chegado ao Brasil e já lançava novas motocicletas com grafismo moderno para a época, motor refrigerado à água e muita tecnologia. E foi nesse ano que a DT 180 ganhou novo tanque (de capacidade superior e em formato "vulcao"), novo banco, novo painel, tensão elétrica de 12 volts (muito mais eficiente que a 6 volts), farol retangular, instrumentos trapezoidais, pedaleiras traseiras fixas no chassis aumentando o conforto e a segurança do garupa. Com esta reformulação a DT 180 ganhou a forma com que terminaria seus dias de produção. Mostrou-se uma motocicleta muito versátil, de barata manutenção e que marcaria a história do Trail no Brasil. Neste modelo, era chamada de DT180N, ou simplesmente DTN entre os motociclistas.


DT 180 Z


Em 1988 ganhou freio a disco dianteiro e passou a se chamar DT 180 Z (Z era a sigla usada pela yamaha do Brasil para indicar um modelo 'top de linha') mas o seu motor continuou o mesmo: 2 tempos, refrigerado a ar (180 cc, e gerando 16,6 cv de potência máxima).
De 1988 até o fim de sua produção em 1997 foram feitas poucas melhorias, como regulagens no carburador; a suspensão dianteira deixou de ter a calibração a ar e "furos "no disco de freio para aumentar sua eficiência e melhorar a ventilação. Mas foi em 1993 que houve uma mudança que não agradou a muitos: o Tacômetro deixou de equipar a DT 180.
A DT 180 deixou de ser fabricada em 1997. Ainda assim é muito usada em trilhas e corridas por todo Brasil. Sua manutenção simples, e o bom conjunto da DT 180 a tornaram uma motocicleta consagrada no Trail brasileiro.


Características técnicas


Motor

MotorMonicilíndrico, 2 Tempos, refrigerado à ar, possui torque induction com Y.E.I.S.
Cilindro: em alumínio com camisa de aço inclinado para frente.
Cilindrada: total de 176 cc, pistão de 64,5mm de diâmetro com 54mm de curso.
Taxa de compressão: 6,5 : 1.
Carburador: Mikuni YM2455 de 24mm de venturi.
Ignição: Sistema de ignição eletrônica, utiliza C.D.I.( ignição por descarga capacitiva ) Fonte de carga da bateria provém do magneto. Sistema de partida primária do motor à pedal.
Lubrificação: Injeção direta de óleo 2 Tempos no carburador por meio de bomba autolube. Capacidade de óleo do cárter de 0,6 litros. Capacidade do reservatório do óleo 2 tempos de 0,75 litros com indicador de baixo nível no painel.
Filtro de ar: Espuma de poliuretano úmido com óleo 2 tempos.
capacidade do tanque de combustível 13 litros, sendo 1,1 litro para reserva.


Transmissão

Sistema de redução primária: Por engrenagem.
Relação de redução primária: 71/22 (3,227).
Sistema de redução secundária: Por corrente.
Relação de redução secundária: 49/16 (3,062).
Embreagem: Banhada a óleo.
Tipo de caixa de marchas: Engrenamento constante, 6 marchas à frente.
Sistema de operação: Operação com pedal do lado esquerdo.
Relação de transmissão:
1ª (Primeira): 35/11 (3,181)
2ª (Segunda): 29/15 (1,933)
3ª (Terceira): 26/19 (1,368)
4ª (Quarta): 24/21 (1,090)
5ª (Quinta): 22/23 (0,956)
6ª (Sexta): 21/25 (0,840)


Dimensões e pesos

Comprimento total: 2.150mm
Largura total: 895mm
Altura total: 1.200mm
Altura do assento: 860mm
Distância entre eixos: 1.345mm
Vão livre mínimo: 265mm
Ângulo de inclinação: 29º Avanço: 143mm
Peso: Líquido (seco) de 102 kg
Raio de giro mínimo: 2.140mm
Pneus
Dianteiro: 2,75 X 21' MT40
Traseiro: 110/80 X 18' MT40
Suspensão
Dianteira: Garfo telescópico
Traseiro: Braço oscilante triangular (Monocross)
Amortecedores
Dianteiro: Garfo telescópico com mola helicoidal e hidráulico (200mm de curso)
Traseiro: Monoshok (amortecedor central único com 150mm de curso.
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Valeu a pena ler até o final... e tem mais... como despedida postarei fotos da minha DT e a do Thales.... 

DT 180cc 1986 (Guilherme)


DT 180cc 1986 (Guilherme)


DT 180cc 1988 (Thales)


DT 180cc 1988 (Thales)


Espero que tenham gostado da postagem e desses exemplares que possuímos kkkk Faz parte da história, faz parte da nossa vida... Abraços Pessoal.....

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Honda CRF 250 L - Surpresas para 2012??

Aee cambada... quando vi esse artigo na internet, precisava compartilhar com alguém...e nada melhor do que compartilhar isso com nossos leitores, que nos apoiam e nos dão idéias!!!
Chega de papo... aí vai o Post:


Produzida na Tailândia, o modelo que utiliza o mesmo propulsor da CBR 250R deve chegar ao nosso país ainda no primeiro semestre de 2012. A nova CRF vem para preencher a lacuna deixada após a substituição da antiga Tornado para a XRE 300, que embora tenha evoluído com a injeção eletrônica o C-ABS, perdeu boa parte do caráter off-road da antiga XR 250.


A nova trail da marca nipônica utiliza chassi duplo berço e dupla viga, é propulsada por um monocilíndrico DOHC com 4 válvulas e alimentação por injeção eletrônica e monta bengalas invertidas sem regulagens e monoamortecedor fixado em balança de alumínio. Os freios são a disco em ambas as rodas e a postura de pilotagem é adequada para a proposta off-road, abrindo mão do conforto e ressaltando a esportividade.

Um painel digital é responsável por passar todas as informações ao piloto, que por sua vez, pode até oferecer carona a alguém, já que a motocicleta oferece pedaleiras para garupa fixadas no sub-chassi.



Com esse lançamento a Honda completa a linha trail de baixa cilindrada, e embora a CRF possa ter um preço semelhante ao da XRE, esses modelos atingem consumidores de diferentes nichos. Quem pode se dar mal com isso é a Honda CRF 230, que apesar de todos os benefícios aos praticantes do off-road, não pode ser emplacada.

Concorrente

Exibida no Salão de Milão e também no Tokyo Motor Show, a Yamaha possui uma concorrente a altura da nova Honda CRF 250L. Trata-se da WR 250R, que possui basicamente as mesmas características técnicas da marca rival, porém, com um design ainda mais agressivo e voltado para as competições fora de estrada. Alguém aí pode imaginar como seria interessante uma disputa de mercado entre essas duas aspirantes off-road?





Fonte: http://www.encontramotos.com.br/

Estilos de VWs #1: o Rat Look (Hood Ride)

Aee cambada!


Como um verdadeiro amante dos VWs (principalmente os antigos e em breve algumas fotos do meu Fuscão aqui), começo hoje uma série de postagens sobre os diversos estilos desses antigões....


> Rat Look (Hood Ride)


Para ir direto ao assunto, (normalmente) mecânica boa, mas com um visual nem tanto, para os mais puristas. Na verdade alguns são mais enferrujados, outros exibem pintura queimada de sol, e outros, simplesmente, pintam o carro com pintura fosca. Muitos equipam seus VWs com acessórios de época, outros ainda optam por rodas esportivas (como as famosas Fumagalli, Randar, Fuchs, etc), aliados ao visual derrubado, o que deixa o Hood muito mais estiloso. O importante é se divertir.







Muitos podem confundir com um monte de sucata rodando pelas ruas. Mas hoje em dia, o HoodRide passou a ser mais que um estilo de carros, e sim um estilo de vida!!!! Em geral, são preferidos os modelos mais antigos, ou "Old School", para os íntimos. Mas isso não impede que modelos mais recentes também possam fazer parte do clube. São carros amados pelos donos, não importando o estado em que se encontram, e sim a diversão e satisfação que proporcionam.





 
 
 
 

Aee Carlão, olha a sua "Alaíde" aee:


quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

SAUDAÇÕES!!!!

Saudações pra todo mundo!!!!

Aee galera, criamos este blog com o intuito de falar literalmente tudo sobre "Carros & Motos"! Seja eles Originais, Clássicos, Tuning, seja qual for, estaram aqui!!!!


O nome do blog vem de um outro que tínhamos sobre vários assuntos, então nossa equipe resolver apenas focar mesmo na nossa maior paixão desde pequeno: o Automobilismo em geral!

Um grande abraço da equipe CALANGO!!!!

(Ahhh, um vídeo de bônus vai bem neh!!!!)